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Fotolivro: saiba mais sobre a fascinante combinação de livro e fotografia autoral

Mauricio Simonetti, renomado fotógrafo paulista, comenta sobre as vantagens desse formato de livro e fornece dicas para quem deseja trabalhar com fotografia autoral

Por Danilo Moreira

A fotografia tem o poder de passar mensagens e sentimentos importantes. Agora, imagina o potencial de comunicação quando ela se junta ao livro. Mas, o que representa para um fotógrafo utilizar o livro como ferramenta para produzir grandes trabalhos? Vale a pena investir nesse formato?

Para falar sobre esse assunto, a Gênio Criador Editora convidou o fotógrafo paulista Mauricio Simonetti, autor de livros como Brasil – As Cidades da Copa (Escrituras Editora, 2014), além de ter trabalhos em obras didáticas e bancos de imagens.

Graduado em Produção Multimídia pela Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom) e pós-graduando em Produção Editorial na mesma instituição, Simonetti e possui longa trajetória como fotojornalista, fotógrafo documental independente, editor de fotografia e empresário do ramo fotográfico.

auditório beethoven por mauricio simonettiFoto do Auditório Beethoven (Campinas, SP), para o fotolivro “Vestígios da Memória – Fotografias do Patrimônio Arquitetônico Paulista”

Atuando na área desde os anos 1980, costuma fotografar paisagens urbanas e ecossistemas brasileiros. Possui um acervo de cerca de 30 mil fotografias disponibilizadas ao mercado editorial e em importantes bancos de imagens do Brasil e do mundo.

O fotógrafo também possui trabalhos que integram coleções e acervos como os do Museu de Arte de São Paulo (MASP), da Fototeca Itaú Cultural, do Museu da Imagem e do Som (MIS) e do Centro de La Imagen, na Cidade do México.

Residente em São Paulo (SP), Simonetti costuma participar de eventos de fotografia, exposições e também ministra cursos e workshops, sendo um dos mais renomados fotógrafos do país.

O entrevistado comentou sobre a importância dos livros de fotografia, ou fotolivros, como costumam ser chamados especificamente os livros focados em composições temáticas fotográficas, com alto acabamento. Além disso, Simonetti contou sobre suas influências em obras fotográficas, a evolução da fotografia e o papel do fotógrafo autoral.

Confira a entrevista abaixo e, especialmente se você trabalha ou pretende trabalhar com fotografia, aproveite essas valiosas dicas!

mauricio simonettiMauricio Simonetti, fotógrafo autoral

Gênio Criador Editora – De que forma o fotolivro pode contribuir para o trabalho do fotógrafo autoral?

Mauricio Simonetti – Acho que o fotolivro representa a materialização de uma ideia. O fato de ter um projeto fotográfico num livro confere ao trabalho uma certa perenidade, já que a obra permanece. Creio que reside aí, principalmente, a importância do se investir nesse formato.

O livro denota um compromisso com o conteúdo, a qualidade, e o autor fotográfico se coloca nele como um indivíduo e cidadão, podendo expor suas crenças, medos e sua contribuição para uma sociedade melhor.

Eu também percebo que, para autores em geral, quanto mais livros eles publicam, mais aumentam as chances de vender seu trabalho e se projetar na área. Acho que a produção de livros significa muito e é também um reconhecimento daquele trabalho por parte do mercado.

Pelo que você tem visto, quais são os principais avanços e desafios no Brasil em termos de produção e consumo de fotolivros?

Acho que um avanço significativo veio da evolução da indústria gráfica. Até muito pouco tempo, um fotolivro só entraria em uma máquina de impressão se fosse para produzir 1000/2000 exemplares, e hoje é possível fazer tiragens pequenas.

Outra evolução nessa esteira tecnológica é a facilidade que existe hoje para diagramar livros. Existem até alguns sites que fornecem até templates prontos para o autor inserir as fotos e montar seu livro.

Creio que o desafio seja principalmente a parte financeira. Conheço vários fotógrafos que produzem livros muito bons de fotografias, mas eles fazem aquilo não para ganhar dinheiro (e querer isso é quase uma utopia), mas por necessidade pessoal, de artista.

Brasil Patrimônios da Humanidade“Patrimônios da Humanidade no Brasil”, fotolivro da qual Maurício participa com fotos de Diamantina (MG)

Outro desafio é a questão do custo de produção e impressão, que pode refletir no preço e este, por sua vez, pode não ser tão acessível.

A questão da distribuição também é um fator que pode ser um obstáculo. Vejo trabalhos maravilhosos que têm tiragens de 500/1000 exemplares, e fico pensando “puxa, um material tão incrível, que demorou meses para ficar pronto e só vai alcançar 500 pessoas?” Esse limite físico de alcance do fotolivro é um fator que pode desestimular os autores, ao meu ver.

Quais fotolivros mais influenciaram o seu trabalho?

Tive a oportunidade de ler um livro antigo e hoje raro chamado “A Criação”, do fotógrafo alemão Ernst Haas [de 1971]. Foi um trabalho feito em cores e em filme. Ele fotografou paisagens ao redor do mundo de um jeito muito pessoal e aquilo que marcou muito.

Outro autor cuja obra influenciou não só a mim, mas a uma geração inteira de profissionais é o fotógrafo norte-americano Ansel Adams, referência em fotografia de natureza. Ele também desenvolveu toda uma metodologia de controle de filmes em preto e branco. Basicamente, o cara era fera.

Há autores brasileiros que também te marcaram?

Sim, o Rogério Reis, já mais recente, que foi fotógrafo do Jornal do Brasil durante muitos anos, chegando até a ser editor de foto lá. Ele é autor de dois livros que são muitos legais.

No primeiro, chamado “Na Lona” [de 2001], ele fotografou em branco e preto carnavalescos nas ruas do Rio de Janeiro.

Já no segundo, “Ninguém é de Ninguém” [2015], ele coloca a sua posição diante da questão do direito de imagem no Brasil. Aqui você não pode fotografar uma pessoa e publicar essa foto sem autorização – o que pode ser bem limitador. Ele usa um recurso gráfico bem interessante e humorado para fotografar pessoas em locais públicos sem que elas sejam identificáveis, sendo um trabalho muito bonito.

Falando em autores, também gostaria de citar três, considerados percursores da fotografia de natureza no Brasil: Haroldo Palo Jr., Haroldo de Faria de Castro e Luiz Claudio Marigo.

Nos anos 1970, esses três autores participavam da Revista Geográfica Universal, da Bloch Editores, e que pretendia ser uma versão brasileira da National Geographic. Eles publicaram fotos como insetos da Caatinga, borboletas da Mata Atlântica, flores do Cerrado e esses trabalhos me marcaram muito.

O Luiz Claudio Marigo também fez um acordo com a Nestlé e as fotos que ele fez de vários animais passaram a integrar cartões que acompanhavam os chocolates “Surpresa”, que além das imagens, tinham informações sobre os bichos no verso.

Veja: só esse adendo fotográfico no chocolate marcou toda uma geração, gerando certo afeto com a natureza. No meu caso, me inspirou a voltar o meu trabalho autoral para o tema de paisagens, natureza e meio ambiente.

Falando sobre os seus trabalhos em livros, você é coautor de "Bahia – Cores e Sentimentos" (2000) e "Brasil Retratos Poéticos 2" (2000). Como você entrou para esses projetos e o que significou participar deles?

Ambos os livros foram publicados pela Escrituras Editora, que pertencem ao poeta Raimundo Gadelha. Ele já tinha feito um livro e uma agenda em parceria com o fotógrafo Fabio Colombini, que também fotografava muito a natureza na época.

Certa vez o Gadelha pediu uma indicação de fotógrafo para o Fábio e ele, gentilmente, me indicou. Assim, eu e o Gadelha fizemos uma parceria que deu muito certo, resultando nesses dois trabalhos.

Foram experiências muito bacanas. Em “Brasil Retratos Poéticos 2”, por exemplo, estou ali junto a Walter Firmo, um dos pilares da fotografia brasileira.

Foi muito legal ter as minhas fotografias impressas em um livro. As fotos estavam abertas em página grande e os livros tinham um acabamento bem bacana. Os poemas foram feitos pelo Gadelha e geraram uma combinação muito interessante. Ambos os livros foram experiências muito positivas.

Como surgiu a ideia de "Brasil – As Cidades da Copa" (2014) e quais foram os principais objetivos com esse trabalho?

Um dos meus principais trabalhos como fotógrafo é viajar para um local, fotografar aspectos relevantes e disponibilizar essas fotos para bancos de imagem.

Quando anunciaram que o Brasil seria sede da Copa e as 12 capitais que receberiam os jogos, me dei conta de que já tinha fotos de sete/oito delas. Então pensei “vou fotografar as outras quatro para completar e quem sabe fazer alguma coisa”.

Após fazer as fotos, conversei com o Gadelha, fizemos esse livro em parceria e dividimos os custos de produção. O objetivo era ser um produto editorial para o turista que viesse ver os jogos, por isso, ele tem um tamanho específico e com legendas em português, inglês, espanhol e francês.

Brasil cidades da copaBrasil – As Cidades da Copa: registros eternizados para o mundo

Foi um fotolivro bem gostoso de fazer e que teve boa vendagem. Ele teve alguns “senãos” em termos de diagramação, da qual não participei, mas valeu muito a pena. Foi um trabalho honesto e que virou um registro histórico importante.

Sabe, o fotolivro me fez perceber também o quão importante é um autor ir construindo o seu acervo. Enquanto você vai produzindo, só vai saber o que fazer com esse material lá na frente. É bom que o autor vá pensando nessa continuidade e o que fará com esses trabalhos.

Fora os títulos citados acima, com quais projetos relacionados a livros você já trabalhou?

Como eu produzo muita fotografia para banco de imagens, por meio deles, eu acabo publicando fotos em livros didáticos como os de Geografia, História, Biologia, Física e Matemática.

Costumo colocar as fotografias nos bancos da Pulsar Imagens e a Tyba, que são os dois principais bancos de imagem fornecedores para editoras de livro didático e paradidático.

Pq. Nacional de Sete Quedas, extinto em 1982 devido à formação da Usina de Itaipu: “são utilizados até hoje em livros de História”

Além dos livros didáticos, eu também participei de outros trabalhos, como “Histórias Afro-Atlânticas – Vol.1” [MASP, 2018], uma compilação de obras de artes relacionadas à África, que compuseram uma grande exposição no Instituto Tomie Ohtake e no MASP.

Na obra, publicaram uma foto que fiz em 1988 numa passeata para celebrar os 100 anos da Lei Áurea. Também participo do livro “Vestígios da Memória – Fotografias do Patrimônio Arquitetônico Paulista” [Ilumina Imagens e Memória, 2017], que aborda sobre o patrimônio arquitetônico paulista.

Participei também de um livro sobre patrimônios históricos da humanidade no Brasil, chamado “Patrimônios da Humanidade no Brasil” [Metalivros, 2007] pela qual eu fui contratado para ir à Diamantina (MG) fotografar algumas igrejas tombadas.

Já em 1999, às vésperas do Brasil completar 500 anos de descobrimento, me juntei a um grupo de fotógrafos que se reuniram para fotografar um dia na vida do Brasil, sendo o dia 22/4/1999 a data escolhida. O material virou um livro muito interessante, chamado “Brasil – 22 de Abril de 1500-1999” [Ipiranga, 1999].

Também fiz um uso interessante do formato livro, em 2006, quando fui encontrar uma pessoa importante da Getty Images, um dos principais bancos de imagem do mundo. Quis aproveitar o momento para mostrar o meu trabalho.

Eu tinha feito algumas viagens para o Nordeste e o Sul e organizei algumas fotos sob os eixos temáticos Rios, Transportes, Carnaval e Ecossistemas. Aí montei um livro com esse material e mandei imprimir um exemplar de capa dura. Deu tudo certo e foi uma tremenda “bola dentro”.

Você tem algum projeto de livro em vista?

Tenho sim. Durante a graduação que fiz em Produção Editorial na Fapcom, segui o conselho de uma professora e fiz um projeto de iniciação científica, na qual escrevi um artigo acadêmico sobre linguagem fotográfica.

Escolhi esse tema porque vejo que cursos da área são muito focados em questões técnicas ou equipamento. Eu acredito que a fotografia não é uma técnica, mas um meio de comunicação com linguagem e elementos linguísticos próprios.

fotolivro 22 de abril de 1500-1999 Mauricio SimonettiFotololivro Brasil, 22 de abril de 1500-1999: retratos do Brasil no aniversário de 500 anos do país

Agora estou fazendo pós-graduação em Produção Editorial, na qual eu estou desenvolvendo um livro baseado nesse artigo da iniciação científica. Quero ver se ele fica pronto até o fim deste ano.

Com base na sua experiência, quais dicas você daria para fotógrafos que desejam publicar trabalhos autorais em livros?

Bom, a primeira é pesquisar referências, pesquisar obras para ter uma ideia das possibilidades narrativas e gráficas. Existe uma produção muito grande de fotolivros, e existe uma cultura desse tipo de publicação. Para se ter uma ideia, existe até um evento internacional de premiação das melhores bonecas [espécie de rascunho em papel com fotos] de fotolivro.

Além disso, tem que fotografar, produzir e se envolver com o assunto escolhido – não tem jeito. É um trabalho que só ganha consistência se o autor se der por inteiro, de corpo e alma, se ficar ali anos fotografando aquele tema.

Queimada no Interior de SP Mauricio SimonettiFoto de queimada no interior de São Paulo: percepção apurada sobre o mundo ao redor é uma competência da profissão

Outra dica que eu dou é: se você quer investir num fotolivro, provavelmente terá que fazer uma vaquinha virtual para torná-lo viável.

Ou seja, precisa ter também essa habilidade para viabilizar seu livro financeiramente, criar conta em mídias sociais, enfim, saber o uso desses recursos digitais para conseguir o seu objetivo.

De que forma começou o seu contato com a fotografia?

Tenho um irmão mais velho que estudou Arquitetura e levava para casa muitos livros de arte, sobre grandes pintores, e eu ficava lendo aquilo e achando bem legal. Fui muito influenciado pelo pintor holandês Piet Mondrian. Esse meu irmão também tinha uma câmera e às vezes deixava eu usá-la.

Mais tarde, quando eu tinha 16/17 anos, uma irmã passou a dar aulas na Imagem-Ação, uma das primeiras escolas de fotografia em São Paulo, e arrumou um emprego pra mim lá. Eu fazia alguns cursos nessa escola e pagava trabalhando.

Eu preparava os químicos para serem usados no laboratório fotográfico e limpava o espaço após as aulas. Isso para mim foi muito essencial, pois tive contato com fotógrafos que, posteriormente, foram muito importantes para a minha a carreira.

Teve em especial a fotógrafa Nair Benedicto, de quem fui aluno lá. Anos depois ela ajudou a fundar a agência F4, que foi uma das primeiras agências independentes de fotojornalismo no Brasil. Ela me levou para trabalhar no laboratório, fiquei um tempo fora e voltei já para ser fotógrafo. Isso marcou muito a minha vida.

Quais temas você mais costuma fotografar atualmente?

Esse “atualmente” sofreu um impacto violento por conta da pandemia. Aquilo que eu sempre fiz de pegar minha câmera, ir para o interior do Mato Grosso, por exemplo, para fotografar soja, pecuária, cidades e paisagens, diminuiu um pouco.

Como não estou viajando, estou fotografando São Paulo, uma das cidades mais importantes do mundo e que tem muitas facetas, rendendo assuntos sempre quentes.

Um dos afluentes do rio tieteUm dos afluentes do Rio Tietê, na zona norte de São Paulo

Na capital paulista, eu tenho focado ultimamente em fotografar os rios, quando a pandemia me permite. A cidade tem muitos deles aterrados em ruas e construções, mas tem muitos deles ainda visíveis, principalmente na zona norte.

A ideia é fazer um levantamento deles, tendo um olho na questão do saneamento básico. Estamos no século XXI, mas quando você vê a situação desses rios, parece que estamos no XIX em termos de aproveitamento de recursos hídricos, por exemplo.

Como um fotógrafo experiente, de que forma você se adaptou e continua a se adaptar às evoluções tecnológicas na área?

Quando comecei, tudo na fotografia era manual, o flash era um dispositivo independente. Desde então, lidei com algumas evoluções.

A primeira, ao meu ver, foram as automatizações de recursos como exposição, foco e o flash, que foram legais.

Já nos anos 2000, veio o sistema digital. A princípio não gostei, porque estava tudo certo com o filme. Mesmo envolvendo processos caros, os profissionais de modo geral não reclamavam porque funcionava bem. Contudo, por um desejo forçado de inovação da indústria, tivemos que nos adaptar ao sistema digital.

Então não tinha mais filme, agora era pixel. Foi um período de 3 ou 4 anos de transição, com muitas dúvidas, até que a coisa se estabeleceu.

Teve fotógrafo que não se adaptou e acabou ficando pelo caminho. Eu mesmo relutei no começo, mas em 2002, me tornei digital com minha Olympus com “incríveis” 5 megapixels.

Então veio o que considero a terceira grande mudança, que foi uma necessidade de me adaptar aos tempos digitais, de mídias sociais, marketing digital...

Eu tive que aprender a inovar no meu negócio. Clientes antigos foram envelhecendo, falecendo, negócios fechando, e surgia uma nova geração de fotógrafos e consumidores de fotografia.

Com 60 anos, entrei na graduação em Produção Multimídia, onde fui muito bem aceito por todos. Tive que reaprender a operar comercialmente nestes tempos digitais, na qual tudo passa pelo celular e mídias sociais. Ou a gente se adapta, ou ficamos de fora.

Quais são as principais dicas que você daria para quem deseja trabalhar com fotografia autoral?

A primeira é: esqueça equipamento. Essa questão de que para fotografar precisa ter uma câmera “X”, objetiva “Y” – isso é passado. Hoje é perfeitamente possível fazer trabalhos fotográficos relevantes com uma câmera de smartphone. Eu não tenho absolutamente nada contra isso.

Segundo, estude a linguagem fotográfica, que é o básico para se começar a produzir. Quando mais a souber, maior a chance de produzir fotos eficientes. Ela é tão importante que os conceitos são os mesmos de 100/150 anos atrás, quando a fotografia surgiu.

Há aqueles que gostam de só fazer selfies no Instagram, por exemplo. Tem gente que acha que a própria cara, a vida e o umbigo são a coisa mais importante do mundo, sendo que a realidade lá fora grita, com tantos fatos que precisam ser documentados. Em outras palavras, evite ficar só fazendo selfies.

Rio Paraopeba pós rompimento da barragem de BrumadinhoRio Paraopeba, poluído após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG)

Por fim, ao escolher um tema, não tenha medo de se jogar no assunto. Um trabalho autoral é feito de histórias. A pessoa precisa estar aberta para ouvir e enxergar o outro e o mundo a sua volta. Essa é a função de um artista fotográfico: dar olhos e fazer ver aquilo que influencia individualmente ou à sociedade.

Quer conhecer mais sobre o trabalho de Mauricio Simonetti? Visite então o site e o Instagram do fotógrafo.

Contatos: (11) 99611-2699 | (11) 5575-2917 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Fotos: Mauricio Simonetti (acervo pessoal)

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